segunda-feira, 27 de outubro de 2014



Por: Josias de Souza.  http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/

Após prevalecer sobre Aécio Neves na mais apertada disputa presidencial da história do país, Dilma Rousseff fez um ótimo discurso protocolar. Manifestou o desejo de “construir pontes” com todos os setores da sociedade. Declarou-se aberta ao “diálogo”. E prometeu honrar o desejo de mudança manifestado pelo eleitorado.
“Algumas vezes na história, os resultados apertados produziram mudanças mais fortes e rápidas do que as vitórias amplas”, leu Dilma. “É essa a minha esperança. Ou melhor, a minha certeza do que vai ocorrer…”
O futuro de Dilma chegou com tal rapidez que virou, ali mesmo, no púlpito da vitória, um futuro do pretérito. O amanhã da presidente reeleita estava gravado nas rugas da terrível cara de ontem dos aliados que a acompanham hoje.
Lá estava o vice-presidente Michel Temer, cujo partido, o PMDB, se equipa para reconduzir Renan Calheiros à presidência do Senado e acomodar Eduardo Cunha no comando da Câmara.
Lá estava Ciro Nogueira, presidente do PP, o partido que mordia propinas na diretoria de Abastecimento da Petrobras na época do ex-diretor Paulo Roberto Costa, hoje delator e corrupto confesso.
Lá estava Rui Falcão, presidente de um PT prestes a arrostar escândalo maior do que o do mensalão. Lá estava Antonio Carlos Rodrigues, do PR, uma legenda comandada pelo presidiário Valdemar Costa Neto, do escândalo anterior.
Lá estava Carlos Lupi, varrido em 2011 da pasta do Trabalho, ainda hoje sob domínio do PDT e sob investigação da Polícia Federal.
Lá estavam Gilberto Kassab, Vitor Paulo, e Eurípedes Júnior, cujas legendas —PSD, PRB e Pros— são eloquentes evidências de que o país precisa de uma reforma política. Será a primeira reforma, anunciou a re-presidente.
A alturas tantas, Dilma soou assim: “Terei um compromisso rigoroso com o combate à corrupção e com a proposição de mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade, que é protetora da corrupção.”
A frase chega com 12 anos de atraso. 
Lula, que também estava lá, deveria tê-la transformado em mantra desde 2003. Preferiu honrar as alianças esdrúxulas a salvar a biografia. Subverteu até a semântica, apelidando o cinismo de “amadurecimento político”.
Dilma retorna ao Planalto embalada pelo pior tipo de ilusão que um presidente pode ter: a ilusão de que preside. Seu poder efetivo não vai muito além dos três andares da sede do governo. Fora desses limites todo governante é, por assim dizer, governado pelas pressões da economia e pelos entrechoques das forças contraditórias que o cercam.
O que a presidente reeleita pode fazer para aproveitar o embalo do efêmero triunfo eleitoral é projetar as aparências do poder. Que a internet e os meios de tradicionais de comunicação cuidariam de propagar.
Para espelhar a imagem que o eleitor projetou nela, falta a Dilma uma disposição de zagueiro à antiga. Do tipo que mira o calcanhar adversário nas primeiras entradas do jogo, de modo a não deixar dúvidas sobre quem manda na grande área.
O problema é que os inimigos de Dilma estão muito próximos dela. A re-presidente teria de distribuir pontapés na turma do seu próprio time. Do contrário, perceberá logo, logo que o tempo no segundo mandato não passa. Já passou!
Fonte:http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/


sábado, 25 de outubro de 2014

     Atentado a Democracia ou o Ovo da Serpente do pt!!!

Muitos questionam - Inclusive petistas - o baixo desempenho de Dilma em debates, atribuindo o seu nevosismo a uma suposta agressividade do seu oponente Aécio Neves e acusando-o de ser desrespeitoso com a presidente-candidata.
O que poucos sabem é que Dilma nunca sonhou nem foi preparada para ser presidente de uma nação, principalmente uma nação como o Brasil.
Dilma é uma invenção de Lula que tinha na sua mente megalomaníaca todo um plano já traçado para um projeto de perpetuação do poder durante tantos anos quantos fossem possíveis! Na sua linha sucessória estava o ex-ministro da casa civil e agora presidiário, José Dirceu, engolido pelo esquema do mensalão tido como o chefe da organização criminosa e dando sua cabeça em defesa do verdadeiro chefe do esquema que era o próprio Lula, levando na avalanche nomes de peso da cúpula do partido. Em segundo plano vinha o ex-deputado e então ministro da Fazenda em 2006, Antonio Palocci, também engolido pelo escândalo que ficou conhecido como "O caso do caseiro Francenildo Costa." Francenildo era caseiro da mansão quando denunciou o funcionamento da chamada "casa do lobby" em Brasília, uma mansão no Lago Sul de Brasilia alugada pelos ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto, Rogério Buratti e Vladimir Poleto, onde haveria festas, negócios obscuros e partilha de dinheiro.
Esse são os fatos! Verdades, cada um pode ter a sua, mas contra fatos não existe argumentos!! Muitos se arvoram nesse período de eleição a defender esse ou acusar aquele, baseado em noticias divulgados pelos cabos eleitorais dos seus partidos, muitas vezes com pouco ou nenhum compromisso com a verdade! Fazem como aqueles torcedores que só se interessam pelo seu time quando ele está na final do campeonato.
Quem conhece Dilma de perto, afirma que ela é autoritária, rude e extremamente mal educada com os seus subalternos, que não reage bem quando é contrariada, basta observar o seu semblante nos debates quando é inquerida sobre alguma questão que a incomoda.
Pousa de vitima de um regime que combateu, inclusive promovendo roubos e assassinatos, com o único intuito de implementar o seu próprio regime, que é esse que aos poucos se desenha pelas mãos perversas e doentias dos seus companheiros: Desqualificação dos adversários, cerceamento de liberdades, autoritarismo, aparelhamento do estado e o pior: CORRUPÇÃO, MUITA CORRUPÇÃO!! Sonhando em transformar a nossa democracia conquistada a duras penas em uma ditadura branca, uma nova Cuba.
Volto a afirmar o que tenho dito em conversas com Amigos: Aécio Neves está longe de ser o candidato dos meus sonhos, mas é no momento o único remédio que temos para combater esse câncer chamado pt, que se instalou no seio do nosso país! Pode ser um remédio amargo, eu reconheço, mas é o único, capaz de salvar a nossa democracia da morte.




Receita de Aécio para acabar com a corrupção: tire o PT do poder



Ricardo Noblat

Nem que a vaca tussa, Dilma Rousseff responderá à pergunta que Aécio Neves lhe fez duas vezes, ontem à noite, durante o debate entre os candidatos a presidente promovido pela Rede Globo de Televisão.
A pergunta: “O que a senhora tem a dizer sobre os mensaleiros do PT condenados pela Justiça e que estão presos?”
Dilma nada tem a dizer. Não teve no debate da Globo e tampouco nos demais debates do primeiro ou do segundo turno. Como é possível que uma presidente da República nada tenha a dizer sobre um assunto desses?
Como se viu, entre nós, é possível sim. Não responder a perguntas incômodas é considerado por um povo que se acha esperto uma prova de grande esperteza – de fraqueza ou medo, jamais.
O debate foi dividido em quatro blocos. Em dois, candidato perguntou a candidato. Nos outros dois, eleitores indecisos perguntaram aos candidatos. O primeiro bloco, onde os candidatos se confrontaram, terminou empatado.
Aécio ganhou com folga os três blocos seguintes. Respondeu às perguntas com tranquilidade. Protagonizou os momentos marcantes do debate. Deixou Dilma atrapalhada várias vezes. E se saiu melhor ao ser interrogado pelos eleitores indecisos.
Cometeu uma frase matadora, destinada à passar à história dos debates. Foi quando uma eleitora perguntou o que poderia ser feito para acabar com a corrupção. Aécio disse: “Existe uma medida para acabar com a corrupção: tirar o PT do governo!”
Fonte:http://noblat.oglobo.globo.com/