sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Cortando na Carne, Na Nossa!!

ByClayton




A queda da CPMF mostrou que o dinheiro não ia para a saúde mesmo. Nada que não soubéssemos. Sem a CPMF tudo vira objeto de corte. Mas, os deputados e senadores não abrem mão de suas emendas. São elas que lhes garantem voto. Noblat comenta uma reunião que terminou agora a tarde. Vejam o cinismo de Paulo Bernardo. Os salários são congelados, já as emendas... estas são a nota fiscal do apoio ao Lula.

Do Blog do Noblat

Ministros e líderes da base discutem volta da CPMF

Reunidos neste momento, os ministros Paulo Bernardo (Planejamento, Orçamento e Gestão) e José Múcio (Relações Institucionais), líderes, deputados e senadores de partidos da base do governo discutem a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).O retorno do imposto viria atrelado à proposta de reforma tributária que deve ser apresentada em fevereiro no Congresso. A reunião ainda não acabou. Mas alguns parlamentares começam a deixar o ministério com a notícia. O líder do PR, deputado Luciano Castro (RR), disse que a proposta de retomada da CPMF foi bem aceita pela maioria dos líderes. Segundo ele, a idéia é que todo o dinheiro arrecadado seja destinado exclusivamente à área de saúde pública.Atualização das 17:47 - A reunião terminou. Paulo Bernardo saiu dizendo que não é posição do governo o retorno da CPMF. “Se alguém apresentar essa proposta, se o porteiro do Congresso quiser apresentar, aí é outra conversa, o Congresso terá que discutir. Mas não se pode atribuir essa discussão ao governo”. (que cinismo!).
Múcio também tentou abafar o burburinho dos líderes da base aliada. “Não será retomada a CPMF. Iremos enviar uma proposta de reforma tributária em fevereiro. Se quiserem discutir a volta da CPMF no Congresso, podem”.Atualização das 17:58 - Com ou sem a volta da CPMF, o governo continua a quebrar a cabeça para compensar os R$ 40 bilhões perdidos com o fim do imposto. Na reunião de hoje, líderes tentaram costurar uma proposta em que o Congresso contribuiria com uma redução de cerca de R$ 8 bilhões no orçamento.Seria assim: - Ninguém mexeria nas emendas individuais; - Haveria corte de 50% das emendas de bancada. Para o corte, seria analisada a situação de cada bancada. Algumas perderiam mais que 50%, outras menos. Assim, estima-se uma economia de cerca de R$ 6 bilhões; - Por fim, as emendas das comissões seriam zeradas, o que provocaria uma economia de cerca de R$ 2 bilhões.
Paulo Bernardo disse que a proposta será analisada.

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